No aeroporto anunciam-se números. Voos. Movimentam-se as pessoas em passos apressados. Ruídos . Cada pessoa é reconhecida pelo cheiro. Usa-se perfume como estratégia de reconhecimento. A velhota argentina sentada a meu lado, com a sua blusa azul e o seu amante devotado cheira a dolce gabana. Faz um tour pela europa. Madrid. Lisboa, London, Paris, Roma. Tem ar de romance primavera. Das pampas aos Alpes. É doçe ver um casal de mão dada ao levantar voo.
On travel again to africa. Maputo via southafrica para encerrar o capítulo das viagens intercontinentais do projeto Heranças Globais. A última prevista. A ver se vamos a Havana em outubro para o MINOM. Seria uma viagem extra. Por agora, para além de olhar para a áfrica do sul, os contatos com a Eduardo Mondlane, organizar as coisas para o ICOM, uma surtida a Djabula. A questão do catembe para ver com a filipa. Árvore das memórias, os provérbios. Apenas ideias gerais para começar. Trabalhar as histórias. Na bagagem vai trabalho de casa. Pensar no projeto da FCT. Fazer proposta para o congresso de 2015. Trabalhar sobre o currículo. Fazer correções e trabalhar a rede de museologia lusófona
VA – LHR – JHB
De novo no ar. Com o atlantic card como enquadramento. Chegada a London para uma longa escala. Novo check in. Os problemas com o balcão da virgin sobre a alteração do voo. Tudo se resolve e avanço para o grande salão de espera. Troco uns euros. Como um sushi e bebo um café expresso.
Espero algumas horas. Leio para entreter enquanto observo as gentes do aeroporto. Finalmente horas de ir para Joanesburgo. Ando cerca de 20 minutos até ao terminal 3. Porta 22. Entro no avião. Cheio de sul africanos. Más notícias. O voo está atrasado duas horas devido a um temporal sobre Londres. Fico ao lado duma bóer gorducha. Ocupa o lugar todo, mas cheira bem.
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