Vimos nos postais anteriores a possibilidade do empreendorismo social trabalhar sobre problemas complexos. Que esse trabalho tem tendencialmente, em função dessa complexidade, uma natureza interdisciplinar. Tem implícita a ideia que a riqueza duma comunidade depende da qualidade de vida e da felicidade duma comunidade e não apenas da quantidade de capital disponível. Por isso os diferentes instrumentos de medida da riqueza não medem mais do que aquilo que querem medir.

O empreendedor social que enfrenta problemas complexos tem que antecipar problemas da comunidade. Se, por exemplo em África a questão da fome, da pobreza, estão ligados á questão da saúde e da educação ou mesmo do género, nos países ricos da Europa, a questão será a igualdade de acesso a direitos sociais ou a sua extensão compreensiva, o o acesso a uma tecnologia. É para essas necessidades que os empreendedores sociais propõem serviços. Propõem serviços para resolver problemas complexos.

A ideia base continua a ser a mesma. Quando as pessoas agem em conjunto para resolver problemas de todos estão a atuar sobre problemas complexos. As mudanças que acontecem são partilhadas por todos, diminuído os efeitos perversos em outros subsistemas.