Sociologia da Arte de Anna Lisa Tota

A sociologia da Arte: do museu tradicional à Arte Multimédia, Lisboa, Editorial Estampa, 2000

sociologiadaarteDividido em 3 partes : I Poéticas da arte e Políticas de Consumo Cultural, II A Arte como tecnologia da memória e III A arte como prática textual, Anna Lisa Tota apresenta em 200 uma sintese deste relevante tema.

Fora da Caixa

Fora da Caixa é uma oficina de artes plásticas, movimento e escrita criativa, feita na Fundação Calouste Gulbenkian, entre 31 de Agosto e 4 de Setembro, orientada por Catarina Claro, Sílvia Moreira, Maria João Carvalho e Sofia Cabrita.

Dedicada a miudos, treina ideias, esquissos, esboços, rascunhos, criação, concepção, processo criativo, técnica, improvisação, criação coletiva, registo, expressão, corporal, desenho e escrita automática, impulso, repetição, desenho e escrita automática, impulso, brainstorming, fantasia.

ResultadosWP_20150904_17_50_08_Pro WP_20150904_17_50_00_Pro WP_20150904_17_49_54_Pro WP_20150904_17_49_47_Pro WP_20150904_17_49_43_Pro WP_20150904_17_49_36_Pro WP_20150904_17_49_28_Pro WP_20150904_17_49_23_Pro WP_20150904_17_48_28_Pro WP_20150904_17_48_13_Pro WP_20150904_17_48_10_Pro WP_20150904_17_45_01_Pro WP_20150904_17_44_58_Pro WP_20150904_17_44_49_Pro WP_20150904_17_41_56_Pro WP_20150904_17_41_47_Pro WP_20150904_17_41_24_Pro WP_20150904_17_39_04_Pro WP_20150904_17_38_57_Pro WP_20150904_17_38_51_Pro WP_20150904_17_38_45_Pro WP_20150904_17_38_31_Pro WP_20150904_17_35_55_Pro WP_20150904_17_35_29_Pro WP_20150904_17_31_47_Pro WP_20150904_17_31_44_Pro

 

Regresso dos Felizes da Fé

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Agora em projecção gigante, inseridos no programa Fitas da Rua: http://www.lisboanarua.com/events/event/geracao-feliz/
Entre 1985 e 1999, o grupo de teatro inesperado «Os Felizes da Fé» teve como palco de eleição a Rua Augusta de Lisboa. Com os seus happenings de rua, os Felizes criaram o movimento Hiperdada e desafiaram todas as formas de autoridade – civil, política ou moral. Não é assim de admirar que tenham chegado a ser presos e acusados de perturbar a ordem pública. Hoje são uma referência e uma inspiração na história do teatro de rua e de intervenção política.http://felizes.planetaclix.pt/o_filme.htm

Fotostória: http://planetaclix.pt/felizes/Fotostory.htm
Photostory: http://felizes.planetaclix.pt/Fotostory-i.htm

COM
Rui Zink, Gilberto Gouveia, Eugénia Mota, Paula Coelho, Nuno Antunes, Rigo, Alberto Pimenta, Miguel Wandschneider, Miguel Vale de Almeida, Fernando Aguiar, Adelino Tavares, Luís Amin, Teresa Pereira, João Fonte Santa, Julieta Calvet, Pedro Cavalheiro, Helena Soares, Helena Sofia Inverno, Luís Carapeto, José Lopes, Manuel João Ramos, Miguel Figueiredo, Neva Cerantola, Laura Groz, João Carneiro e centenas de figurantes...

Se és – ou queres ser – um Feliz, NÃO FALTES!

E espalha a nova.

 

 

Ilhas, Utopia e os nichos

A propósito dum artigo de Alberto Vieira sobre a História das Ilhas e a ciência das Ilhas ,proposta já antiga, que se insere da fragmentação dos campos científicos. a ciência das ilhas traduz uma posição do discurso. Propõe, a partir do estudo da interdisciplinaridade discutir a questão das Ilha. Um tema que se baseia na união semântica e operativa das disciplinas, para além das disciplinas.

A nissologia insere-se nessa busca da inovação a partir dum local. Com base nesta ancoragem teórica , Alberto Vieira procura fundamentar a relevância dos estudos sobre as Ilhas. Segundo o autor é necessário efectuar um exercício de desamarração do estudos das ilhas das ciências que a amarram ao continente. A ilha tem especificidades próprias. Um espaço de Utopia que fundamenta uma construção identitária que as ciências formais, por assim dizer, não conseguem alcançar.

O curioso desta questão é mesmo o conceito  de nissologia, que vem do grego antigo, por transformação da palavra ilha /nisso.

Ora nisso, chega ao português moderno pelo termo nicho. O cluster dos estudos estratégicos.

Terá todavia viajado de forma mais suave pela arquitetura, onde os nichos das igrejas correspondiam a fragmentos duma arquitetura maior.

A unidade particular do uno que contem o todo.

 

ilha, nisso e

A Formação Social da Mente ou da Psicologia da Arte

vigotskymenteDe Lew S. Vigostsky “A Formação Social da Mente”, publicado pela editora Martins Fontes, em 2009, apresenta a partir duma criação de Michel Cole e Sylvia Sxribner, numa edicção de Harvard de 1984 com o titulo “Mind in Society”.

Encontrei o livrinho numa visita à livraria Cultura, no Centro Cultural Da Vinci, em Porto Alegre, durante o III CEAM .

Conhecemos Vigostsky a partir dos seus trabalhos sobre a aprendizagem nas ciranças, em particular do uso da arte e da criatividade. Estas questões também estão presentes neste livro.

Ele no entanto vai mais longe. baseia-se na tese de que é através da interação social que o pensamento individual se forma. A construção simbólica, a percepção e a atenção,a memória e o pensamento são resultado da ação social do individuo.

Um livro que estamos a usar na nossa abordagem sobre a neurociencia social. Depois de finalizar a sua leitura voltaremos a esta questão.

 

Conservação Preventiva e Preservação de Obras de Arte

cassanovasDe Luís Casanovas, recentemente falecido este livro , com o título “Conservação Preventiva e Preservação de Obras de Arte: condições-ambiente e espaços museológicos em Portugal”, publicado em 2008, pelas edições Inapa/ Santa Casa de Misericórdia de Lisboa, com uma bela capa de José Teófilo Duarte da DDLX, é um manual indispensável para quem trabalha nos processos de conservação.

O livro encontrava-se na minha biblioteca. Já um tanto esquecido, recuperado pelas tradicionais operações de limpeza do verão. Tinha-o adquirido à época do doutoramento. Pouco foi consultado, pois a questão da conservação não foi tema que tivéssemos explorado em profundidade. Lembro-me de à cerca de três anos o ter consultado, a propósito do problema da conservação em Moçambique, no âmbito duma proposta que procuramos trabalhar, e que agora retomamos no âmbito do III CEAM.

A abordagem do autor integra-se no campo da Teoria da Conservação no campo da História da Arte. Em cinco capítulos aborda a teoria da conservação, apresenta técnicas e fornece uma aplicação ao caso dos museus portugueses.

No primeiro capítulo aborda o conceito de conservação. Da conservação tradicional à conservação preventiva. no capítulo seguinte introduz os fatores ambientais e a sua interacção com os materiais. Fatores como luz, humidade, temperatura são aqui detalhados. No terceiro capítulo dedica-se à questão do edificado. O edifício como património, onde não raras vezes o museu é instalado. No quarto capítulo avança para uma interpretação sobre a influencia do clima sobre os edifícios e suas colecções. Finalmente no quinto capítulo aborda o caso português a partir de duas linhas: O clima e a construção tradicional, para os quais apresenta alguns estudos de caso. Um conjunto da anexos, com tabelas relacionais, a influencia dos ar condicionado nas obras de arte, a questão do itinerário no interior do museu e sua influencia, bem como auxiliares de interpretação de gráficos de temperatura.

Trata-se dum tema que retomaremos lá mais para a frente.