Visitei hoje o Oceanário de Lisboa , onde está patente até ao final do verão, com nome de  “Florestas Submersas” by Takashi Amano“. Saimos de bicicleta os três e atravessamos a bela frente de Rio do Oriente desta cidade de Lisboa. A exposição realça a riqueza das florestas tropicais e dos seus sistemas associados através dum gigantesco aquário

Do laudatório diz-se “é uma celebração à simplicidade e (im)perfeição da natureza e apresenta as florestas tropicais na plenitude da sua beleza mutável, proporcionando ao visitante uma experiência sensorial e emocional que o transporta até às origens da vida”.

Palavras  que procuram chamar a atenção para uma experiência que está longe de se aproximar da do oceanário ali mesmo ao lado. É no entanto de salientar a relevância de que a musica ambiente, de Rodrigo leão ajuda a criar uma sensação de bem-estar, quase sacralidade. Tudo se conjuga para um bom momento.

A questão para pensar é no entanto outra. No final fala-se do perigo que as florestas sofrem pelo elevado ritmo do seu desaparecimento ou da destruição dos seus ecossistemas por sobre exploração. Sabemos que esta questão é sensível. O mar também está em perigo. A economia está em recessão. O mundo parece que se está a desmoronar à volta. Tem que haver uma outra solução para isto. O modo como olhamos para o mundo não nos afetará’

Saímos. Alguém tinha roubado a minha bicicleta e deixado a dos miúdos. Um larápio que anda a pé, com um alicate numa bolsa e que num momento – zás ! lá desaparece.

Lisboa submersa .