Trabalhos no âmbito do museu da escravatura de Lagos
2009
Janeiro – Descoberta dos vestígios arqueológicos. Intervenção da Dyras
(?) Contato com o Comité
Continuando a série de leitura sobre o Algarve, na sequência dos trabalhos feitos no verão sobre e a propósito da dinâmica económica de Região, salienta-se este trabalho de sintese, já com alguns anos, mas que continua a ter muita informação para explorar.
Trata-se do livro coordenado por Maria da Graça Maia Marques em 1999, publicado pela editora Colibri. Trata-se dum conjunto de elementos para a História da Região, “Da Antiguidade aos nossos dias: elementos para a sua história, como escreve a autors, numa abordagem que ainda não foi ultrapassada. Com uma extensa colaboração aborda as diversas vertentes do conhecimento histórico disponível à época.
Centrando as nossas leitura em Lagos, durante o verão, na livraria do nosso amigo Luís Fagundes, da livraria Livros da Ria Formosa, em lagos, encontramos este livrinho.
Trata-se duma Monografia de Lagos, da autoria de Manuel João Paulo Rocha, publicada originalmente em 1909 pela tipografia Universal do Porto, republicada em 1991 pela Algarve em Foco Editora, o nº 20 duma coleção de temas algarvios, onde se republicaram obras de Ataíde de Oliveira entre outros.
Trata-se duma monografia ao estilo da época com um exaltação da história local e, na medida em que se viviam tempos pré-republicanos, se exaltam os contributos do Batalhão de Lagos no âmbito da Guerra Peninsular.
No caso de Lagos, onde a nossa leitura foi orientada para as problemáticas da escravatura, que como sabemos a propósito da Crónica de Zurara era um centro de trafico, não encontramos, como seria de esperar muita informação. mas lá chegaremos noutras leituras.
Ainda na sequência das questões sobre a Economia da Região do Algarve que nos ocupou parte do verão, aqui fica mais um título de Joaquim Romero de Magalhães .
As duas descrições do Algarve no século XVI, publicadas em 1983, pela Sá da Costa Editora, que constitui o nº 3 dos Cadernos Revista Económica e Social, dirigida por Vitorino Magalhães Godinho. Esta numero da revista é assinado também, para além de Romero de Magalhães, por Manuel Viegas Guerreiro , nosso mestre na Faculdade de letras, que nos chamou a atenção paras as questões da literatura oral. Voltaremos ao mestre noutra altura.
Nesta revista, apresentam-se as descrições do Algarve Frei João de são José, feita em 1577 e Henrique Fernades Sarrão (História do Reino do Algarve, circa 1600). Uma obra indispensável para entender a dinâmica da região neste século.
A obra descreve o que foi este Reino durante este período e os autores fazem uma apresentação, uma leitura crítica e anotada que é de extrema utilidade para o historiador da região.