Abordamos no postal anterior os pontos necessários para a construção duma agenda de gestão do poder na política com base na participação cidadã. Os sistemas de representação implicam a delimitação do tempo de legitimidade. Nem sempre os tempos societais e políticos são coincidentes. É portanto necessário criar uma agenda de intervenção social, com base na participação. Essa agenda social pode ser construída em três domínios.
O tal triângulo formado pela educação, cultura e inovação. A agenda democrática tem que responder ao desafio a liberdade da igualdade na diversidade e da solidariedade. É necessário compreender o que está em jogo e definir um caminho. A agenda a participação é um caminho da cidadania. Na educação, pela aprendizagem do saber que existe na sociedade, na cultura pela prática do encontro e na inovação para avançar, com o conhecimento e com a economia.
A nova agenda de participação tem que ser construída em torno do equilíbrio entre o indivíduo (na sua liberdade) o outro (a gestão da igualdade na diversidade) e a sociedade (o assegurar a produção dos bens essenciais à sobrevivência), com base no princípio de que todos tem que esta incluídos. A cultura é o que faz avançar a sociedade.
Cultura e o que permite avançar.
OpenEdition sugere que esta publicação seja citada da seguinte forma:
Pedro Pereira Leite (23 de Abril de 2016). Cidadania, Política e Dignidade Humana VI. Global Heritages. Recuperado em 7 de Outubro de 2024 de https://doi.org/10.58079/p2zp