A propósito dum artigo de Alberto Vieira sobre a História das Ilhas e a ciência das Ilhas ,proposta já antiga, que se insere da fragmentação dos campos científicos. a ciência das ilhas traduz uma posição do discurso. Propõe, a partir do estudo da interdisciplinaridade discutir a questão das Ilha. Um tema que se baseia na união semântica e operativa das disciplinas, para além das disciplinas.
A nissologia insere-se nessa busca da inovação a partir dum local. Com base nesta ancoragem teórica , Alberto Vieira procura fundamentar a relevância dos estudos sobre as Ilhas. Segundo o autor é necessário efectuar um exercício de desamarração do estudos das ilhas das ciências que a amarram ao continente. A ilha tem especificidades próprias. Um espaço de Utopia que fundamenta uma construção identitária que as ciências formais, por assim dizer, não conseguem alcançar.
O curioso desta questão é mesmo o conceito de nissologia, que vem do grego antigo, por transformação da palavra ilha /nisso.
Ora nisso, chega ao português moderno pelo termo nicho. O cluster dos estudos estratégicos.
Terá todavia viajado de forma mais suave pela arquitetura, onde os nichos das igrejas correspondiam a fragmentos duma arquitetura maior.
A unidade particular do uno que contem o todo.
ilha, nisso e
OpenEdition sugere que esta publicação seja citada da seguinte forma:
Pedro Pereira Leite (5 de Setembro de 2015). Ilhas, Utopia e os nichos. Global Heritages. Recuperado em 14 de Dezembro de 2024 de https://doi.org/10.58079/p2u7